A classe política esteve em peso, no sábado, na cerimónia de abertura de Guimarães 2012, Capital Europeia da Cultura. Cavaco Silva disse esperar que Portugal possa projectar-se a partir da cidade, como há quase um milénio. Passos Coelho lembrou que o valor da cultura nunca é um bem menor, nem pode ser medido pelo Orçamento do Estado.
Na cerimónia que decorreu no Pavilhão Multiusos da cidade-berço, o Presidente da República apontou que «Guimarães é também uma cidade virada para o futuro» que, ao longo da história, foi capaz de encontrar «inteligência e força» para vencer os desafios com que se deparou.
Uma cidade com os «pergaminhos» da cidade vimaranense tem, de acordo com Cavaco Silva, «tudo para garantir, em 2012, a projecção a nível internacional» da «nação que nela teve berço», Portugal. Por isso, considerou o chefe de Estado, uma Capital Europeia da Cultura sediada em Guimarães «poderá vir a ter reflexos importantes» no que «respeita a própria imagem do país».
Também na cerimónia de abertura de Guimarães 2012, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou que «a cultura, sejam quais forem as circunstâncias económicas do País, nunca é um bem menor». O chefe do Governo considerou que o Estado deve prescindir da ambição de dirigir a criatividade.
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