Os advogados de José Sócrates consideraram hoje "patético" e "ridículo" o processo-crime contra o ex-primeiro-ministro e alegaram que estão consolidados "os indícios de que não há qualquer razão para suspeita" sobre o ex-líder do PS.
"Este processo não tem sentdio, não tem razão. Não há factos, não há provas e passados 9 meses (após a detenção de ócrates) não há acusação", referiu o advogado João Araújo, em conferência de imprensa em Lisboa, acrescentando que o Ministério Público "não pode ter indícios do que quer que seja" relativamente ao ex-chefe do governo.
João Araújo e o seu colega Pedro Delille asseguraram que, apesar de Sócrates ter saído da prisão e de ter ficado em prisão domiciliária sem pulseira eletrónica, vão recorrer da medida de coação, reiterando a completa inocência do seu constituinte relativamente a todas as imputações, incluindo as respeitantes à aprovação do emepreendimento de Vale do Lobo, Algarve.