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Nacional
Redação Lux em 24 de Dezembro de 2013 às 09:01
Joana Solnado recorda o avô e sente que ele «conhece» a neta, Flor
Lux - Uma vez disse-me, na apresentação do documentário sobre o seu avô, que ele para si não morreu. Que está permanentemente aqui...

J.S. - Nem ele nem as outras pessoas de quem eu gosto.

Lux - Mas essa é a sua forma de lidar com a morte?

J.S. - A morte não me assusta nada. É passar deste nível para outro. Dá muitas saudades de poder ter um bom abraço, mas acho que essa pessoa continua a existir em tantas coisas, que não me assusta perder-se o físico. Custa, mas não me assusta.

Lux - Tem pena de que o seu avô não tenha conhecido a sua filha?

J.S. - Claro que gostaria que ele conhecesse a Flor, ma mas ele de certa forma conhece. Deve estar sentado numa nuvem lá em cima a dizer: ¿A miúda é gira, pá!` [risos]

texto: Vanessa Barros Cruz (vanessacruz@lux.masemba.com)

Excerto da entrevista publicada na Revista Lux 709 - 2 de dezembro
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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