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Nacional
Redação Lux  com Vanessa Barros Cruz em 26 de Fevereiro de 2014 às 17:44
Catarina Furtado luta contra o bullying e a discriminação social
«São as provocações racistas, a raiva contida porque a vida não corre bem aos pais e, logo, não lhes corre bem a eles. A violência é uma espécie de conquista imediata.» Ao conseguir que alguns alunos de uma escola problemática falassem sobre as razões que os levam a praticar bullying, Catarina Furtado emocionou-se e explicou que momentos assim lhe criam uma necessidade cada vez maior de abordar junto das gerações mais novas «os temas da inclusão social, da discriminação e da igualdade de acesso a oportunidades».

Foi o que fez no Colégio Casa-Mãe, no Porto, que desenvolveu uma parceria com a sua associação, Corações Com Coroa: «Vim deixar uma sementinha. Fico mais contente se vierem ter comigo e me disserem que querem ser profissionais disto, como eu, do que apresentadores. Não é para desvalorizar o meu trabalho, mas precisamos de mais pessoas ligadas à solidariedade», explica Catarina, para quem estas temáticas deveriam ser incluídas nos programas curriculares.

Até lá, defende-as no seu papel de embaixadora de Boa Vontade do Fundo da ONU para a População, que desempenha há 14 anos, e dá palestras por todo o País.

Nestas atividades, pretende incluir os filhos, Maria Beatriz, de 7 anos, e João Maria, de 6, fruto do casamento com João Reis: «Eles ainda são muito pequeninos, mas a Beatriz já fez o desenho das t-shirts dos Príncipes e Princesas, à venda no nosso site, e a minha enteada participa desde o início», diz.

A par do trabalho voluntário, Catarina prepara-se para conduzir a segunda edição do «The Voice Portugal».
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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