No programa "Isso é tudo muito bonito, mas", Marcelo Rebelo de Sousa colocou-se várias vezes no cenário do Palácio de Belém. Não o tem feito em público, nem nas entrevistas que dá, tão-pouco frente às câmaras. Fê-lo no programa humorístico da TVI, quando questionado por Ricardo Araújo Pereira sobre a hipótese de trocar o lugar de “influência” nos media por um cargo como o de Presidente da República.
“A alegria que eu vou dar às pessoas que eu critiquei durante 40 anos”, diz o comentador ao humorista, supondo depois, no decorrer da entrevista: “Se eu avançar e se os portugueses votarem em mim…”.
Para Rebelo de Sousa, abandonar o lugar de comentador “é uma das questões” que pesa na sua tomada de decisão. E justifica que se deve “não tanto pelo aspeto do poder, mas pelo aspeto do gozo”.
“Eu tenho muito gozo em ser comentador. Comecei a ser professor e comentador ainda no antigamente, durante décadas e confesso que me custa muito deixar de ser comentador e deixar de ser professor. Não é tanto o problema do poder”, explicou a Ricardo Araújo Pereira.
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