Tino de Rans é candidato à Presidência da República e tem como objetivo, caso vença, "devolver a alegria ao povo" e pôr "o povo a sorrir".

Vitorino Silva foi hoje ao Tribunal Constitucional, carregado com sete caixotes e um cesto de vindimas com as 8.118  proposituras e respetivas certidões necessárias para oficializar a candidatura. No entanto, não conseguiu, uma vez que lhe faltava a cópia do bilhete de identidade e do documento de identificação da mandatária nacional autenticadas por um advogado. 

Ao lado da mulher, Tino de Rans disse que não iria desistir por questão de respeito aos milhares de pessoas que o apoiavam. Também defendeu a sua candidatura, que tem "muita dignidade" e mostra que qualquer pessoa pode exercer o seu direito. 

"Tenho muito respeito por quem assinou por mim neste percurso porque o terreno foi duro mas tenho a certeza que é no terreno mais duro que nasce o melhor néctar. Foi essa a razão de eu ter trazido um cesto de vindima. A colheita vai ser boa e espero dar uma pinga aos meus adversários", justificou o famoso calceiteiro à chegada, em declarações à imprensa.

Antes de ir embora para poder tratar dos documentos em falta, ainda disse que não aprecia quando nas sondagens falam em dois ou três candidatos e depois falam em "outros". "Eu não me chamo 'outro'. Tenho nome, tenho dignidade. Nínguem teve voto" até ao momento, contou.