Guillaume Lalung, namorado de Rita Pereira, fez eco, através das stories do instagram, um alegado caso de racismo ocorrido na loja de móveis IKEA, denunciada por Fábio Silva.
"Em 2020 ainda há pessoas que pensam que um negro não pode ter um cartão multibanco para comprar uma cozinha do Ikea. A estas pessoas eu chamo racistas. Para resumir: O Ikea não quis aceitar o dinheiro dele. O Fábio Silva teve, não só de comprovar que o dinheiro era dele, como que já tinha gasto mais de 7.000 euros neste estabelecimento. Ainda assim a polícia deu razão ao Ikea e exigiu o pagamento em dinheiro. Tudo isto porque a pessoa envolvida é negra, está de chapéu e o valor a pagar é elevado.O normal seria que a polícia obrigasse o Ikea a aceitar o pagamento. As pessoas que, em nome da polícia, concordam com este tipo de atitudes, então aceitaram o racismo. Infelizmente o Fábio é um caso em milhões. Eu tenho muita história pessoal assim. É triste”.
A IKEA respondeu nas redes sociais às acusações de Fábio Silva refutando qualquer atitude de discriminação:
"Na IKEA, não toleramos qualquer tipo de discriminação. Acreditamos que a diversidade nos torna melhores e que todos devem ser tratados com igualdade e justiça. Sempre. O caso relatado nada tem que ver com racismo ou discriminação. Foi motivado por uma questão técnica associada ao meio de pagamento utilizado, que por sua vez não permitia a utilização de código PIN e que não continha qualquer tipo de identificação. A confirmação do pagamento mediante aposição de assinatura pressupõe sempre a verificação da mesma através de um documento de identificação onde também conste essa mesma assinatura. Este procedimento visa proteger não só a IKEA, como todos os nossos clientes".