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Jardim Zoológico assinala o Dia Internacional dos Primatas com o nascimento de duas crias
Jardim Zoológico assinala o Dia Internacional dos Primatas com o nascimento de duas crias
Redação Lux em 11 de Setembro de 2018 às 11:07

Para assinalar o Dia Internacional dos Primatas,  que se celebrou a 1 de setembro, o Jardim Zoológico anunciou o nascimento de duas crias de espécies distintas: um Macaco-de-brazza macho, nascido a 18 de junho, e um Macaco-capuchinho-de-peito-amarelo, cujo sexo não é ainda identificável, que nasceu a 17 de agosto.

O Macaco-de-brazza, considerado um inconfundível representante dos Macacos africanos, foi batizado com o nome do explorador de origem italiana, Pierre Savorgnan de Brazza, que identificou esta espécie. Apesar de não estar em risco de extinção, a maior ameaça à sua sobrevivência é a perda do habitat, sobretudo para a indústria madeireira e para a expansão agrícola. O Macaco-de-brazza é também alvo de caça para alimentação humana. O Jardim Zoológico colabora ativamente para o Programa Europeu de Reprodução (EEP) desta espécie, promovendo o conhecimento e a conservação da mesma.

Por sua vez, o Macaco-capuchinho-de-peito-amarelo é arborícola e bastante sociável. Conhecido pela pelagem amarelada no peito e na parte superior dos membros anteriores, existe unicamente no Brasil, em pequenas áreas de floresta tropical húmida atlântica, no sul do Estado da Baía. Desde 2002 que é considerada uma das 25 espécies de primatas mais ameaçadas no Mundo e a sua população continua a diminuir, sobretudo devido à destruição do seu habitat.

O Jardim Zoológico salienta a importância da consciencialização para a proteção destas espécies, uma vez que mais de 60% de todos os primatas estão em risco de extinção e quase metade - 43% - está classificada como “Em Perigo” ou “Criticamente Em Perigo” (os níveis mais próximos da extinção na Natureza). 

Na “Arca de Noé” Lisboeta, os visitantes poderão encontrar, para além das novas crias, 31 espécies/subespécies diferentes de primatas. Desde o pequeno Saguim-bicolor, “Em Perigo”, na floresta tropical da região do Amazonas, no Brasil, ao Gorila-ocidental-das-terras-baixas, “Criticamente em Perigo”, nas terras baixas africanas entre os Camarões e o Gabão; sem esquecer o Lémure-de-cauda-anelada, “Em Perigo”, em Madagáscar e listado como uma das 25 espécies de primatas mais ameaçadas do Mundo. Tem também ao seu cuidado o emblemático Mico-leão-dourado, embaixador da conservação da Mata Atlântica, no Brasil e o Macaco-do-japão, que representa a importância das medidas de gestão das populações para a sobrevivência e coexistência com as populações humanas. O icónico Chimpanzé também é um habitante a que nenhum visitante fica indiferente pela sua semelhança morfológica e, sobretudo, comportamental, com o próprio Homem.

O Zoo colabora e apoia financeiramente o Fundo para a Conservação da Vida Selvagem nos Camarões (CWAF – Cameroon Wildlife Aid Fund), assegurando um futuro sustentável aos Primatas dos Camarões desde 2006. A grande parte das espécies de Primatas encontram-se ao abrigo de programas de reprodução ou de conservação, sejam europeus ou internacionais.

 

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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