“Não sei nada da Betty, estou desesperado. Como é isto possível? A minha maior preocupação é a Betty e não consigo saber nada do estado dela, a Betty está num cerco completo e eu estou devastado por isso, não é pelo resto, de tudo o que me está a acontecer, não quero saber de nada, só quero saber da Betty! Eu não lhe tenho acesso, estou a cumprir o que o juiz e há imensa gente, amigos em comum que eu a Betty temos, que tenta saber informações e também não consegue saber de nada e eu fico apavorado, num estado de nervos sem fim”, desabafa José Castelo Branco à Lux exprimindo uma terrível angústia, uma semana depois da sua detenção no dia 7 de maio e da aplicação de "proibição de contactos por qualquer meio com a vítima", decretada pelo juiz do Tribunal de Sintra, enquanto o caso se encontra sob investigação. O marchand revelou à Lux que não lhe foi colocada uma pulseira eletrónica. “Isso é um disparate, eu estou a respeitar tudo o que o juiz me disse, não tenho outras restrições que não a de aproximar-se a menos de 1 km, mas essa é a mais dolorosa das restrições porque eu dava tudo para estar perto dela, ela está sozinha e precisa de mim!”.
Apesar de não ter qualquer proibição de ausentar-se do país, o regresso a Nova Iorque está completamente fora de questão: “É impensável regressar a Nova Iorque com a Betty cá no hospital a lutar pela vida! Pelo menos cá, espiritualmente estou do lado dela e ela sente-me espiritualmente do seu lado”. Sobre o filho único de Betty, Roger Basille, José Castelo Branco também não tem notícias, o que não estranha dado o teor da relação, mas estranha sim e questiona “como pide não vir visitar a mãe que está internada em estado grave desde o dia 20 de abril?”.
José Castelo Branco nega horrorizado todas as acusações que lhe foram feitas e não acredita na mensagem de voz que lhe mostraram de Betty. “Reconheci a voz mas não lhe reconheço as palavras, porque diria ela uma coisa dessas de mim? Ela não diz José é um abutre, fala no plural, já dei voltas à cabeça a pensar a quem poderá estar a dirigir-se. Também já me alertaram que pode ter sido criado com recurso a Inteligência Artificial, essas coisas estão muito em voga, mas eu não se se foi, aquilo é tudo colado ou manipulado, não tem sentido, nada bate certo. Em que estado pode estar a minha Betty? Eu dormiria no chão para estar ao pé dela!”.
José Castelo Branco, que se sente “crucificado em praça pública”, tem-se defendido em várias entrevistas e sente que a opinião pública lhe é favorável. “Acho que 70% das pessoas estão do meu lado e 30% estão contra, o que é dramático é que esses 30% têm muita sede de aparecer, estão dentro do meio e estão a ter muito mais visibilidade”.
O socialite revelou que conta com o total apoio do filho Guilherme que também está a sofrer muito com a situação. “Claro que não me passa pela cabeça ir para casa do meu filho! Que sentido isso teria? Ele tem a sua família e eu ia lá meter-me, feita sogra? Não tenho necessidade disso, de ir pesar-lhe” e conta com a solidariedade e apoio de amigos, entre eles Marcela Fernandes ou Marluce, ex mulher de Carlos Cruz, em casa de quem se encontra, e também por amigos de Nova Iorque que se reuniram numa declaração de imprensa para se manifestarem a seu favor: ”Após anos e décadas de amizade com Betty Grafstein e José Castelo Branco, não poderíamos ficar indiferentes sem expressar a nossa tristeza e consternação perante estes recentes e tristes acontecimentos. Ao longo das décadas passadas juntos, Betty Grafstein e José Castelo Branco demonstraram que o verdadeiro amor supera todas as convenções. O deles é um amor que prosperou e cresceu através da dedicação, amizade e anos de compromisso - um vínculo inquebrável que foi testemunhado, celebrado e afirmado por eles e por muitos outros, tanto publicamente quanto em privado. Estes dois trouxeram-nos tantas memórias calorosas e momentos alegres e queridos, tanto em privado como através do ecrã. É ilógico e impensável para nós, dada a história que vivemos juntos e testemunhámos ao longo do tempo, que qualquer um destes parceiros amorosos e profundamente leais pudesse consciente e deliberadamente tomar qualquer ação que colocasse o outro em perigo”. A declaração termina apelando “compaixão, respeito e moderação para com este casal, suas famílias e amigos”.
A Lux falou ainda com Abel Dias, o jornalista e cronista social, amigo de Betty, que foi uma das primeiras pessoas a trazer a pública as acusações que pendem sobre José Castelo Branco. “Não tive qualquer notificação, Não fui chamado a testemunhar, pelo menos por agora, da minha parte as autoridades não solicitaram nada”, evidenciou Abel Dias que tem notícias positivas sobre a saúde da joalheira: “Não fui visitar a Betty porque ela não pode receber visitas devido à pneumonia, mas ela não foi transferida para os cuidados intensivos da CUF Tejo, continua na Cuf Cascais e a informação que tenho é que está a melhorar o que é muito bom.”
O fotógrafo reitera ainda que Roger Basile, o único filho de está ao corrente de toda a situação. “O filho ainda não veio, mas atenção que é uma absoluta mentira o que se tem dito de que ele não lhe liga nenhuma, ele está por dentro disto tudo desde o início, não tem é vida para largar tudo e vir cá enquanto a mãe está no hospital e nem pode receber visitas. Está à espera que melhore e aí virá obviamente buscá-la, assim que possa para regressar co ela aos EUA”.
