A Amnistia Internacional Portugal lança, esta quarta feira, dia 27, uma campanha de venda de máscaras comunitárias certificadas, com uma componente solidária de apoio a famílias que não tenham possibilidades de adquirir máscaras de proteção.
Ana Rita Clara, Dino D'Santiago, Ivo Canelas e Susana Arrais são alguns dos nomes de personalidades que já se juntaram a esta iniciativa, divulgando a campanha e propondo aos portugueses que optem pelas máscaras da Amnistia Internacional, protegendo-se a si e contribuindo para a proteção de outros.
Por cada três máscaras compradas na loja online da Amnistia Internacional Portugal, a organização conseguirá angariar fundos para doar uma e para continuar o seu trabalho pelos direitos humanos em todo o mundo. Os modelos, disponíveis para adultos e crianças, estão certificados pelo CITEVE (Relatório N.º 4436/2020), sendo produzidos em tecido 100% poliéster, dupla camada, com filtro no interior e arame nasal. Várias modalidades de compra estão disponíveis, com descontos para os conjuntos e possibilidade de fazer donativos diretos de uma ou mais máscaras.
Esta campanha enquadra-se no compromisso da organização de criar soluções no âmbito da COVID-19, devido ao impacto que a pandemia tem em matéria de direitos humanos, em especial junto dos grupos mais vulneráveis que ficam ainda mais expostos a situações de risco.
Além disso, permite apoiar diretamente a atuação da Amnistia Internacional nas mais diversas áreas dos direitos humanos, em Portugal e no mundo, como: acabar com a discriminação e promover a igualdade; garantir os direitos sociais, económicos e culturais básicos; promover respostas adequadas e céleres às pessoas que são perseguidas, que têm a sua vida em perigo, que fogem da guerra ou da violência; ensinar e educar os nossos jovens em matérias de direitos humanos.
“Com esta campanha, será possível doar diretamente máscaras a algumas pessoas que se encontram em situação de maior vulnerabilidade e não conseguem adquirir este produto essencial nesta altura. Ao mesmo tempo, a venda deste produto apoiará ainda o trabalho da Amnistia Internacional, em Portugal e no mundo. A pandemia de COVID-19 aprofundou as desigualdades que já existiam e para as quais são necessárias respostas. Enquanto crise de saúde pública, é necessário proteger as pessoas em maior risco, sendo que algumas delas vivem sem acesso adequado a água, saneamento ou eletricidade e, por isso, o risco a que estão expostas pelas circunstâncias de vulnerabilidade em que já viviam antes é significativamente maior”, explica o diretor-executivo da Amnistia Internacional Portugal, Pedro A. Neto.