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Internacional
Advogados do príncipe André pedem para encerrar o caso de agressão sexual
Príncipe André - Família Real britânica celebra 70 anos do Dia da Vitória Foto: Reuters
Redação Lux em 4 de Janeiro de 2022 às 18:35

Os advogados do príncipe André pediram esta terça-feira para rejeitar o processo de agressão sexual civil de Virginia Roberts Giuffre depois de ter sido revelado na segunda-feira, dia 3 de janeiro, que o criminoso sexual condenado Jeffrey Epstein chegou a um acordo de 500 mil dólares (cerca de 442 mil euros) com Virginia Giuffre, no qual ela concordou em não processar qualquer outro "réu em potencial".

No documento de 2009, que não cita o príncipe André, Virginia Giuffre concordou em "libertar, absolver, satisfazer e dispensar para sempre" Epstein e "qualquer outra pessoa ou entidade que pudesse ter sido incluída como réu potencial".

Os advogados do filho da rainha Isabel II dizem que este acordo significa que Virginia Giuffre não pode processar o príncipe de 61 anos. No entanto, os advogados de Giuffre replicam que os termos do acordo assinado na Flórida, EUA, são irrelevantes para o caso dela contra o príncipe britânico.

O juiz Kaplan encerrou a audiência por teleconferência garantindo que teria sua decisão de encerrar o caso "em breve".

Num processo em andamento, Giuffre diz que foi forçada a fazer sexo com o príncipe André três vezes entre 1999 e 2002 em Londres, Nova  Iorque e numa ilha caribenha privada, propriedade de Epstein.

Numa declaração anterior, citada pela revista People, Giuffre disse: "Estou a responsabilizar o Príncipe André pelo que me fez. Os poderosos e ricos não estão isentos de serem responsabilizados pelas suas ações. Espero que outras vítimas vejam que é possível não viver em silêncio e medo, mas recuperar a própria vida falando e exigindo justiça. "

 

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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