Ao contrário do que aconteceu com o seu irmão, que morreu no final de janeiro, desta vez Lula da Silva obeteve, a tempo, autorização para deixar a prisão em Curitiba e ir ao funeral da criança.
Arthur tinha sete anos e morreu vítima de uma meningite meningocócica.
Sob forte escolta policial, Lula da Silva deixou a cela onde cumpre duas condenações por corrupção para se despedir do neto.
"Lula chorou ao se despedir e agradecer a todos. Perante seu neto, ele tomou um compromisso de que vai comprovar a inocência dele e nós esperamos que isso ocorra o quanto antes", afirmou o vereador Suplicy ao sair da cerimónia tornando-se a mensagem, a nota política do velório.
No site oficial do ex-presidente, foi publicado o breve discurso de Lula a familiares, em que prometeu levar "seu diploma de inocência" a Arthur no céu, provando as "mentiras" de Sérgio Moro, juiz que o condenou à cadeia e hoje é ministro da Justiça do Governo Bolsonaro.
A nota evidenciava ainda que Lula lamentou o facto do neto ter sofrido bullying na escola por causa do avô estar preso.