Jenna Ortega voltou a assumir o seu lado mais gótico e sombrio no regresso do clássico dos anos 1980, “Beetlejuice”. No remake, a atriz, de 21 anos, assume o papel de Astrid Deetz, a filha de Lydia Deetz, que é novamente interpretada por Winona Ryder, e, assim, se confirma como a nova musa do mestre do cinema gótico, Tim Burton. Jenna Ortega estava a trabalhar com o realizador na série “Wednesday” para a Netflix, quando soube que “Beetlejuice” ia ganhar nova vida. “Adoro trabalhar com o Tim. Não posso compará-lo com nada do que já vivi antes. Ele é tão brincalhão e divertido, tem uma inocência infantil que é tão revigorante. Tem sido uma experiência maravilhosa”, afirmou a atriz numa entrevista de promoção do novo filme, cuja estreia mundial aconteceu no Festival Internacional de Cinema de Veneza, onde esteve com Winona Ryder, Michaeal Keaton e Catherine O’Hara.
E, apesar da confiança que exterioriza, Jenna Ortega assumiu numa entrevista à MTV: “Estou nervosa todos os dias da minha vida! Todos os dias, acordo e não faço ideia do que vou dizer, fazer e como… O medo tem as mesmas qualidades que o entusiasmo.” Talvez seja isso que tem feito dela uma estrela. Filha de um empresário e de uma enfermeira com origens sul-americanas, Jenna Ortega, que nasceu na Califórnia, EUA, depressa se tornou numa das maiores atrizes da nova geração de Hollywood. Começou cedo, com apenas 9 anos, na série “Rob” e, desde então, nunca mais parou. Incentivada pela mãe, que acompanhou sempre de perto todos os passos da carreira da filha, e que a protegia “como um falcão”, como disse numa entrevista recente ao The New York Times, a atriz assumiu nunca ter assistido à série documental “Quiet on Set: O Lado Sombrio da TV Infantil”, que inclui relatos de abusos nos bastidores de programas infantis.
“Ela cuidou de mim como um falcão”, disse Jenna Ortega que, se, por um lado, assume haver momentos em que se arrepende de ter começado a atuar muito cedo, sabe que essa experiência lhe dá uns pontos de vantagem sobre outros atores. “Sei o que está a acontecer ao meu redor, e por isso sinto-me extremamente segura, confortável e empolgada para ir trabalhar todos os dias, porque isso é familiar para mim”, disse, acrescentando: “Se apenas tivesse continuado a crescer no Vale Coachella, seria uma pessoa completamente diferente.”