Charlize Theron é, não só considerada uma das mulheres mais belas do mundo, como uma das mais talentosas e, na sétima arte, somam-se os prémios que tem recebido e que incluem um Globo de Ouro e um Óscar, em 2006, ambos pelo seu desempenho  em“Monster”. No filme, passou por uma incrível transformação física para encarnar uma ex-prostituta que foi executada em 2002 pela morte de sete homens e tornou-se a primeira sul-africana a receber o Óscar.

Este ano, no papel da jornalista norte-americana Megyn Kelly no filme sobre  um escândalo de assédio sexual na FoxNews em “Bombshell”,  Charlize pode repetir a façanha.

Honrada com esta importante nomeação, a atriz de 44 anos, revelou a Jimmy Kimmel, no seu talk show, que as suas crianças não manifestam grande entusiasmo pelo Óscar.

“Foram duas semanas emocionantes. Fui nomeada para os Globos, para o Critics’ Choice... e não ganhei nenhum deles ,o que deixou August e Jackson “tristes e zangadas”. A pequenina (August) disse.me ‘Queria mesmo que tivesse ganho e a de oito anos, mostrou puro desapontamento. Por isso, quando veio a nomeação para o Óscar, era a terceira vez e ficaram muito desconfiadas. ‘Vais ganhar desta vez?’ perguntaram e eu expliquei que havia uma grande probabilidade de não ganhar e aí a mais velha disse, ‘Bem, então é mesmo uma perda de tempo’ (risos).”

Charlize evidenciou que as crianças vêem os galardões como uma brincadeira:

“As minhas filhas não têm noção dos prémios e acho isso lindo e enternecedor”, concluiu ao E! News.

Recorde-se que foi em abril do ano passado que Charlize admitiu que estava a criar Jackson, que adotou em 2012, como uma rapariga desde os 3 anos.

“Sim, eu também pensava que ela era um rapaz. Até que me olhou quando tinha 3 anos e disse, ‘Não sou um rapaz!, revelou ao Daily Mail concluindo.

“Por isso, aí têm! Tenho duas filhas lindas a quem  como qualquer mãe , quero proteger e ver prosperar” - continuando -  “Elas nasceram quem são e no mundo onde se encontram. À medida que crescem e quem querem ser, não me cabe a mim decidir. O meu trabalho como mãe é celebrá-las, amá-las e garantir que tenham tudo o que precisam para serem o que querem ser. E farei tudo ao meu alcance para que as minhas filhas tenham esse direito e sejam protegidas dentro dele”, frisou.

Na Gala  Woman of the Year da Revista Glamour onde foi distinguida “Mulher do Ano”, a atriz fez um discurso emocionado estendendo o seu troféu às mulheres,  no geral, e às filhas e à mãe, em particular. 

“É claro para mim que o meu trabalho como contadora de histórias - seja a atuar, a produzir ou a conversar com os meus filhos à noite antes de dormir - é criar o máximo de empatia possível. Especialmente agora. (...) Por isso, contem a vossa história. Tenham orgulho nela. Não se preocupem se alguém não gosta de vocês. É impossível. Lavem o rosto, mesmo quando estão muito cansadas à noite. Corram riscos. Irradiem empatia. Lutem pela mudança. Porque são as pessoas, especialmente as raparigas, que têm o poder de criar a mudança. E por falar em raparigas, é por isso que eu faço tudo o que faço. É por elas, pelas minhas raparigas, Jackson e Auggie. Elas são a razão pela qual nunca vou deixar de lutar. E pela minha mãe; obrigada por seres o exemplo que eu e as minhas filhas podemos seguir. (...) A minha mãe será para sempre a minha Mulher do Ano”.