O príncipe Harry, de 40 anos, perdeu a batalha judicial contra o governo britânico relacionado com a decisão da RAVEC (Royal and VIP Executive Committee) de reduzir o nível de segurança financiada por fundos públicos para ele e para a sua família durante as visitas ao Reino Unido.
Harry argumentava que, mesmo tendo deixado as funções reais, ainda corria riscos que justificariam proteção oficial e declarou-se “devastado” com a decisão e comentou: “Tenho a certeza de que há por aí algumas pessoas, aquelas que me querem mal, que encaram isto como uma grande vitória”, frisou horas depois, numa entrevista à BBC onde assumiu que este diferendo fez ruir as relações com a família, principalmente com o pai, o rei Carlos, de 76 anos, cuja importância destaca. “Adoraria reconciliar-me com a minha família. A vida é preciosa. Não sei quanto tempo mais o meu pai tem” - afirmou confessando sentir-se magoado com a atitude do pai - “Ele deixou de me falar por causa desta questão da segurança. Há muito controlo e habilidade nas mãos do meu pai. Afinal de contas, isto poderia ser resolvido através dele”.
A Casa Real, por sua vez, já tinha justificado a não intervenção do rei no processo, alegando que seria inconstitucional.
Demonstrando apego às suas origens, Harry afirmou ainda: “Adoro o meu país, sempre adorei (...) e penso que é realmente muito triste não poder mostrar aos meus filhos a minha terra natal”. Desde que se afastou da monarquia em 2020, Harry vive nos EUA com Meghan Markle e os filhos, Archie, de seis anos e Lilibeth, que fará 4 anos em junho e que nunca conheceu a família paterna. Contudo, assumiu que não achava possível o regresso da sua família à Grã-Bretanha por não dispor de segurança.