Com 77 anos feitos no dia 23 de setembro, Julio Iglesias não tem intenção de se reformar dos palcos. Mas o espírito jovem do músico há muito que tem sofrido adversidades devido a vários problemas de saúde. Recentemente, Julio Iglesias foi visto em Punta Cana, onde vive, na praia, a ser amparado por duas fisioterapeutas, enquanto caminhava com dificuldade.

A debilidade visível do cantor contrasta com as imagens que vai publicando nas redes sociais de momentos  do passado, quando era um dos maiores galãs da música romântica. O que escreve está também sempre relacionado com os seus sucessos.

Recentemente escreveu: “Aos 33 anos o meu pai disse-me: ‘Estás enganado, 33 anos não é a metade da vida’. O meu pai morreu com 90, eu já tenho 77. O meu pai tinha razão”, afirmou, mostrando que ainda tem planos para o futuro. Há pouco tempo partilhou: “O sentimento ao enfrentar o público é o mesmo. Fechas os olhos, estás no palco e sentes o calor das pessoas. Sou um artista que é mil por cento agradecido. Pertenço às pessoas até morrer.”

Na mesma entrevista à Televisa disse: “A retirada, para mim, está ligada à morte psíquica. A física é muito grave mas a psíquica representa morrer em vida. Quando era jovem pensava que a vida era para sempre. Que podia pará-la.” Hoje sabe que não, e a sua mobilidade sofreu um grande impacto depois da operação a que se submeteu, em 2015, às costas.

Sempre nostálgico, vive a quarentena agarrado a memórias, que tem o desejo de ver publicadas, e a recuperar de uma lesão: “Há dois meses e meio quase parti a perna direita e o joelho esquerdo depois de uma queda tonta em casa. Neste tempo, em que estive quase sem conseguir andar e a fazer exercícios de recuperação, estive entretido a dar a volta pelo meu passado. Vi concertos com histórias muito simpáticas que quero partilhar com todos. Esta pequena grande história é a prova de um legado incrível que me proporcionou estar com tanta gente, com tanto carinho. A minha tristeza levou-a o vento. Fico com estas recordações”, partilhou.