Iñaki Urdangarin cumpre há oito meses uma pena de cinco anos e dez meses, no âmbito da sua condenação no caso Noos, na prisão de Brieva, em Ávila.
Em agosto do ano passado, o marido da infanta Cristina conseguiu, ao fim de dois meses de pena, o segundo grau penitenciário e agora, segundo a revista Hola!, concentra-se em atingir o terceiro grau que lhe dará acesso a um regime de vida em semiliberdade, que inclui sair da prisão durante várias horas por dia, passar os fins de semana fora do cárcere, num máximo de 48 dias de permissão de saída por ano.
Segundo a publicação, para a concessão deste terceiro grau, são avaliadas circunstâncias pessoais do preso preso (situação familiar, situação laboral e nível de estudos, existência de antecedentes, tipo de delito, duração da pena etc). Em segundo lugar, são levadas em conta variavéis específicas como a capacidade para levar a cabo um regime de vida em semiliberdade. Em terceiro lugar, é exigido ao preso a responsabilidade civil imposta pela sentença. Para condenações superiores a cinco anos de prisão, o juiz pode ordenar que o estatuto de terceiro grau não seja concedido até estar cumprido o "período de segurança" que equivale a metade da pena.
Em fevereiro, a Junta de Tratamiento da Prisão de Brieva negou o terceiro grau ao cunhado do rei. A próxima classificação de presos terá lugar no mês de agosto e Iñaki enceta esforços no sentido de conseguir o estatuto privilegiado.
No caso de Urdangarin, o terceiro grau poderá ser concedido transcorridos 15 meses de prisão (em dezembro de 2019).