Este devia ser um momento culminante para a carreira de Blake Lively, que em entrevista à revista Vogue disse estar a viver  “um sonho de toda a vida que se tornou realidade”. No entanto, os elogios que a Vogue lhe tece, apelidando-a de “grande estrela de cinema”, parece não reunir consenso. Em causa está o mais recente filme protagonizado pela mulher de Ryan Reynolds, “It Ends With Us” (Isto acaba aqui), que a maior parte dos críticos tem considerado “um desastre absoluto”. Mas mais do que a prestação no filme, Blake Lively tem recebido um chorrilho de críticas devido à forma como o tem estado a divulgar.

A trama conta a história de Lily Bloom, uma florista que se muda para Boston e se apaixona pelo neurocirurgião Ryle Kincaid. Mas o sonho torna-se pesadelo quando começa a ser vítima de violência doméstica. Lively, que tem viajado a vários países para assistir às antestreias, tem sido acusada de estar alheada do tema sério do filme e mais preocupada em parecer-se com Margot Robbie, cujo desfile de looks nas passadeiras vermelhas deu que falar. A diferença é que o papel em causa era de Barbie, e Lively representa uma vítima de violência doméstica. O facto de a atriz tentar “vender” o filme como uma comédia romântica, tendo mesmo dito: “Juntem os amigos, vistam as vossas flores e saiam para ver o filme”, causou incómodo.

Além disso, a atriz foi também criticada por aproveitar o lançamento para comercializar projetos pessoais, não apenas a sua linha de cuidados para o cabelo, como também a empresa de bebidas, o que não caiu bem. Nos bastidores fala-se ainda do ambiente tóxico durante as filmagens entre Lively e o seu co protagonista e realizador do filme, Justin Baldoni, que nunca foram vistos juntos em nenhuma das antestreias. Segundo fontes da equipa houve divergências entre ambos quanto à edição do filme e mesmo quanto ao texto, tendo a atriz revelado, para total surpresa de Baldoni, que o marido Ryan Reynolds, a tinha ajudado a reescrever uma das cenas do filme. n