Miguel Ángel Russo morreu esta quarta-feira, 8 de outubro, aos 69 anos, deixando o futebol argentino de luto. O histórico treinador, que comandava o Boca Juniors e conquistou a Taça Libertadores de 2007, lutava há oito anos contra um cancro da próstata. Nas últimas semanas, seu estado de saúde piorou consideravelmente após uma infecção urinária em setembro, o que o deixou numa condição muito debilitada.
Russo permanecia em casa sob cuidados médicos, depois de ter sido internado com prognóstico reservado. Apesar do cansaço visível, manteve-se ativo no comando do Boca Juniors, clube onde se consagrou e conquistou status de lenda.
A última aparição pública de Russo aconteceu em 23 de setembro, durante um treino do Boca Juniors. A sua última presença no banco de reservas foi registada dois dias antes, dia 21 de setembro.
Nascido em Lanús, em 1956, Russo iniciou a sua carreira como jogador no Estudiantes de La Plata, clube onde atuou durante toda a trajetória como atleta e conquistou dois campeonatos argentinos (1982 e 1983). Como treinador, começou no Lanús em 1989 e dirigiu equipas históricas como Estudiantes, Rosario Central, San Lorenzo, Vélez Sarsfield e Racing Club.
No Boca Juniors, viveu três passagens marcantes, sendo a de 2007 a mais gloriosa, quando conquistou a Taça Libertadores com uma equipa liderada por Juan Román Riquelme. Na Europa, teve apenas uma breve experiência no Salamanca, da Espanha, na temporada 1998/99.







