A princesa Haya da Jordânia, que abandonou o emir do Dubai Mohammed Bin Rashid e se refugiou no Reino Unido com os dois filhos,encontra-se imersa numa batalha judicial pelas custódias de Jalila, de 11 anos e Zayed, de sete.
Depois de vários meses em silêncio, na iminência de provocar uma crise diplomática, a casa real jordana tomou partido apoiando a princesa.
O rei Abdalá II, irmão da princesa Haya, nomeou-a chefe adjunta da missão da embaixada jordana no Reino Unido, gesto que valida a sua estadia no Reino Unido e que mostra o apoio incondicional do monarca.
Com este cargo, Haya integra o corpo diplomático da Jordânia, contando com imunidade e proteção tanto para ela como para os seus filhos.
Anteriormente, o seu outro irmão, o príncipe Alí da Jordânia, deixou claro numa declaração pública o apoio à irmã quando publicou uma foto abraçado à irmã com~a legenda: "Hoje com a minha irmã, a menina dos meus olhos, Haya bint Al-Hussein".
Recorde-se que Haya bint al-Hussein, a sexta mulher do vice-presidente dos Emirados Árabes Unidos e emir do Dubai, estava desaparecida e surgiu em junho, em Londres, para onde afinal fugiu para se divorciar do marido.
A princesa de 45 anos, filha do Rei Hussein da Jordânia com sua terceira mulher, a Rainha Alia, e meia-irmã do Rei Abdullah II, fugiu com 35 milhões de euros e com os dois filhos, Jalila, de 11 anos, e Zayed, de sete.
O julgamento sobre a guarda dos filhos já começou na capital inglesa e a princesa conta com o apoio do irmão, o príncipe Ali bin Al-Hussein.
Já antes, outra filha do emir, Latifa, de 33 anos, tentou fugir do pai alegadamente por maus tratos, acusando-o de tirania, no final do ano passado, mas foi intercetada na fuga.
A princesa da Jordânia e o emir do Dubai, de 70, casaram-se em 2004.