O Prémio Nobel da Paz de 2025 foi atribuído à venezuelana María Corina Machado, distinguida pela sua luta incansável em defesa da democracia e dos direitos civis na Venezuela. O Comité Nobel norueguês descreveu-a como uma “defensora corajosa e empenhada na promoção de uma transição pacífica da ditadura para a democracia”.
Segundo o presidente do Comité, Jørgen Watne Frydnes, Machado tornou-se um exemplo de coragem civil na América Latina, conseguindo unir uma oposição antes fragmentada em torno da exigência de eleições livres e de um governo representativo.
Com 58 anos, Machado foi deputada da Assembleia Nacional e fundou, em 2002, a ONG Súmate, dedicada ao fortalecimento democrático. Mesmo impedida de concorrer contra Nicolás Maduro, mantém-se uma das principais vozes da oposição.
Ao saber da distinção, afirmou que o prémio “pertence a todo um movimento” de venezuelanos que continuam a lutar pela liberdade e pela democracia, num país marcado pela crise económica, repressão e êxodo em massa.







