Durante participação no podcast Sibling Revelry, a ex-primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, falou abertamente sobre a escolha da filha mais velha, Malia, de 26 anos, em assinar o seu primeiro documentário apenas como Malia Ann, deixando de lado o famoso apelido do pai, Barack Obama.
Malia, que escreveu e dirigiu o documentário The Heart, estreado no Festival de Sundance em 2024, decidiu não utilizá-lo para afirmar sua identidade artística de maneira independente da notoriedade dos pais.
"Respeitamos o fato de ela estar tentando trilhar seu próprio caminho", disse Michelle. Para a ex-primeira-dama, essa decisão é parte de um processo natural que filhos de figuras públicas costumam enfrentar. “É muito importante para minhas filhas sentirem que conquistaram o que têm. Elas não querem que pensem que tudo foi entregue de bandeja”, completou.
Michelle também comentou que, durante a adolescência, tanto Malia quanto Sasha — hoje com 23 anos — se afastaram temporariamente dos pais, o que ela considera uma etapa comum na vida de jovens que crescem sob os holofotes. “Elas querem ser elas mesmas”, disse, ressaltando que, mesmo tendo alertado a filha de que as pessoas continuariam a saber quem são seus pais, a decisão foi respeitada.
O gesto de Malia representa uma busca por autonomia e autenticidade, características que, segundo a mãe, sempre foram incentivadas dentro da família Obama.