Milan Kundera morreu esta quarta-feira, dia 12 de julho, aos 94 anos, após doença prolongada, avançou a TV estatal da República Checa.
Referência incontornável da literatura, o autor de “A Insustentável Leveza do Ser” (1983) nasceu em Brnö, na antiga Checoslováquia e vivia em Paris, exilado desde 1975 após ser condenado na República Checa por criticar a invasão soviética. Em 1981, adotou a nacionalidade francesa.
Entre os seus livros destacam-se também A Valsa do Adeus (1976), O Livro do Riso e do Esquecimento (1978), A Imortalidade (1990), A Lentidão (1995), A Ignorância (2000) e a A Festa da Insignificância (2014).
Milan Kundera recebeu, entre outros, o Prémio Médicis (1973), o Prémio Mondello (1978), o Prémio Common Wealth (1981), o Prémio Jerusalém (1985) e o Prémio Independent de Literatura Estrangeira (1991).