Angelina Jolie foi uma das maiores estrelas da 81.ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza. A atriz, cineasta e ativista impressionou ao chegar para a estreia mundial do filme “Maria” com um novo visual, um longo cabelo loiro, uma cor com que já tinha surgido há uns meses e à qual, pelos vistos, se habituou.
Elegante e sofisticada, a protagonista da biografia da lendária cantora de ópera Maria Callas, no filme realizado por Pablo Larraín, usou um vestido drapeado assinado por Tamara Ralph, sem alças, de cor nude que lhe assentava na perfeição. A atriz, de 49 anos, completou o look com sandálias da Aquazzura e uma estola de pele sintética adornada com um alfinete dourado da Cartier, em forma de flor. Uma forma de homenagear Callas, já que era muito semelhante ao alfinete Rose Ouvrante de 1971, que a soprano possuía e que Jolie usou enquanto rodava o filme. “Pode imaginar o quão especial foi usar uma joia que era dela”, disse Angelina Jolie, que na conferência de imprensa antes da estreia do filme confessou que se preparou durante cerca de sete meses para assumir a exigente personagem e que sentiu uma enorme pressão pelo papel.
Angelina Joliet eve aulas com cantores de ópera e professores de canto, para dominar as técnicas corretas de postura e respiração. “A primeira vez que cantei fiquei muito nervosa e os meus filhos tiveram que fechar a porta para que ninguém entrasse. Fiquei muito trémula”, disse, acrescentando que mergulhar no mundo da ópera proporcionou-lhe uma “terapia que não sabia que precisava”. “O desafio não foi apenas técnico, foi uma experiência emocional para encontrar a minha voz, estar no meu corpo, expressar-me”, confessou, antes de ser aplaudida de pé, pela plateia, durante oito longos minutos, pela magnífica interpretação da diva da ópera. Angelina Jolie não conteve as lágrimas e terminou aquele momento único com um sentido abraço a Pablo Larraín.