Após a apresentação da queixa de Virginia Giuffre no início de agosto em Manhattan, a polícia britânica reexaminou as acusações de agressão sexual a uma menor que pesam sobre o príncipe André.

Este domingo, dia 10 de outubro de 2021, a chefe da polícia de Londres, Cressida Dick, anunciou que a polícia britânica não tomará nenhuma providência depois de analisar as acusações de agressão sexual contra o filho da rainha Elizabeth.

Recorde-se que Virginia Giuffre alega ter sido "entregue para fins sexuais" ao duque de York aos 16 anos, entre 2000 e 2002, quando foi vítima da rede de tráfico sexual pelo qual o milionário Jeffrey Epstein foi acusado e preso, antes de se matar numa prisão de Manhattan, no verão de 2019.

O filho da rainha de Ingaterra foi acusado de ter "agredido sexualmente" Virginia Giuffre em três ocasiões: em Londres, na casa de Ghislaine Maxwell, e nas propriedades de Jeffrey Epstein em Nova Iorque e nas Ilhas Virgens.

"Os agentes da  Polícia Metropolitana tomaram conhecimento de um documento divulgado em agosto de 2021 como parte de uma ação civil dos Estados Unidos. Esta revisão foi concluída e não estamos a  tomar nenhuma ação adicional", disse a polícia.

Cressida Dick também confirmou ter concluído estudos de acusações de tráfico e maus-tratos de mulheres e menores de idade contra a britânica Ghislaine Maxwell, ex-namorada de Jeffrey Epstein. Essas acusações foram retransmitidas em junho pelo canal de televisão britânico Channel 4 News. "Também revisamos as informações fornecidas a nós por uma organização de mídia em junho de 2021. Essa revisão foi concluída e nenhuma ação adicional será tomada".

Retirado da vida pública há dois anos, após uma entrevista para a BBC durante a qual tentou se defender, o príncipe André, de 61 anos, inicialmente recusou a queixa apresentada em sua casa no início de agosto e permaneceu em silêncio. A queixa foi finalmente recebida em setembro e agora prepara a sua defesa com a equipa de advogados.

.