Silvio Berlusconi morreu dia 12 de junho, aos 86 anos, no Hospital de San Raffaele, em Milão, vítima de complicações derivadas de uma leucemia crónica.
Quando o estado de saúde do antigo primeiro-ministro italiano se agravou, os seus cinco filhos – dos dois primeiros casamentos – o irmão Paolo, e a companheira, Marta Fascina, despediram-se de um homem polémico, que ficará na história política de Itália pelos escândalos sexuais, suspeitas de corrupção, acusações de fraude fiscal e lavagem de dinheiro.
Silvio Berlusconi chegou ao poder com o partido Forza Italia, que fundou, e foi primeiro-ministro durante nove anos, em três mandatos diferentes, entre 1994 e 2011, e neles esteve sempre envolvido em inúmeras polémicas.
Antes de chegar à política, enriqueceu a construir condomínios de luxo, criou a Mediaset, a maior empresa de comunicação social de Itália, foi dono do AC Milan durante 30 anos, e era, hoje, o sétimo mais rico do país.
No campo pessoal, casou duas vezes, teve cinco filhos, mas a partir do segundo divórcio, namorou sempre mulheres com metade da sua idade. Nos últimos três anos, Berlusconi teve sempre a seu lado a ex-deputada Marta Fascina, de 33 anos, com quem apenas casou de forma simbólica