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Internacional
O maior arrependimento de Al Pacino: não ter casado com Diane Keaton
Diane Keaton - 43ª Gala Prémio Carreira do Instituto America de Cinema 04.06.15 Foto: Reuters
Redação Lux em 14 de Outubro de 2025 às 14:10

Diane Keaton, que morreu a 11 de outubro aos 79 anos, nunca se casou, mas manteve alguns dos romances mais conhecidos de Hollywood, incluindo os com Woody Allen e Al Pacino. Este último, segundo o Daily Mail, revelou a um amigo próximo, que o seu maior arrependimento foi não ter casado com ela.

“O maior arrependimento da vida de Al Pacino foi não ter dito ‘sim’ quando teve a oportunidade de casar com Diane Keaton”, recordou um amigo próximo.

O romance entre Keaton e Pacino começou nos anos 70, durante as filmagens de O Padrinho, onde a atriz interpretava Kay Adams, a mulher de Michael Corleone. A química que surgiu  rapidamente e tornou-se uma ligação intensa fora das câmaras. Keaton recordou: “Deixei-me arrebatar logo desde o início pelo Al”, e anos depois acrescentou: “Tinha uma paixoneta. Ele era charmoso, hilariante, não se calava um segundo. Mas havia um lado dele que era como se fosse um pequeno órfão perdido, um louco, idiota, mas incrivelmente sábio ao mesmo tempo. E lindo. Eu estava louca por ele.”

O relacionamento começou após O Padrinho: Parte II (1974) e durou cerca de 15 anos, com altos e baixos. Enquanto Keaton sonhava com casamento e filhos, Pacino nunca quis se comprometer dessa forma. A atriz chegou a dar-lhe um ultimato: “Casas comigo ou então…”, mas ele acabou por se afastar. “Não tínhamos nada a dizer um ao outro. Dissemos tudo o que tínhamos a dizer na altura”, recordou Pacino sobre os anos em que viveram próximos em Beverly Hills, sem nunca mais retomar contato.

Segundo amigos próximos, Keaton foi “o amor da sua vida”, a “quem ele sempre definiu como ‘uma mulher incrível’”. Apesar do fim do romance, a atriz manteve um papel importante na vida do ator, inclusive ajudando-o financeiramente quando Pacino enfrentou dificuldades após a estreia de O Padrinho. Ela interveio junto a um advogado, garantindo que ele não fosse prejudicado.

Mesmo décadas depois do término, a ligação afetiva perdurou. Em 2017, ao receber o prémio de carreira do AFI, Keaton foi homenageada por Pacino, que lhe disse: “Lembra-te sempre disto: faças o que fizeres, nunca digas que és uma artista. Amo-te para sempre.”

Diane Keaton dedicou-se à maternidade nos anos 90, adotando dois filhos - Dexter, hoje com 29 anos e Duke, de 25 -  enquanto Pacino teve filhos com outras mulheres. Mas, segundo amigos, ela sempre ocupou um lugar especial no coração do ator: “Ela sentia que ele era uma espécie de órfão que necessitava de amor. E ela sabia que ele nunca lhe tiraria a sua independência, até porque ele precisava que ela fosse assim, forte.”

O romance entre Diane Keaton e Al Pacino permanece como uma das histórias de amor mais intensas e memoráveis de Hollywood, marcada por química inegável, decisões difíceis e um arrependimento que Pacino carregou pela vida inteira.

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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