Sven-Goran Eriksson, que morreu dia 26 de agosto de 2024, vítima de cancro no pâncreas, aos 76 anos, deixou dívida milionária e a família fica sem herança.
O inventário do património do antigo treinador sueco, feita pela Autoridade Tributária da Suécia, revelou um défice de 4 milhões de euros.
Segundo o jornal Goteborg-Posten, os bens e ativos, contas bancárias, de Eriksson ascendiam a cerca de 5,7 milhões de euros, mas o volume das dívidas (em Inglaterra e na Suécia), cuja grande parte remonta a 2007, quando foi burlado em 10 milhões de euros por um empresário, situa-se na ordem dos 10 milhões de euros.
Deste modo, a família do antigo treinador não terá direito à herança, segundo revelou o advogado da família, Anders Runebjer. "Ao longo dos últimos anos, o Sven-Goran pagou muitas das dívidas, mas, como tem mais dinheiro a dever do que ativos, segundo o inventário que foi feito, não há nada para distribuir aos herdeiros, mas nada disto foi surpreendente para a família".
Para fazer face às dívidas em Inglaterra e na Suécia, a família colocou recentemente à venda a mansão do ex-treinador junto ao lago Fryken, em Varmland, por 2,18 milhões de euros.