O Rei emérito, de 85 anos, decidiu, numa rara atitude pública, desmentir que tem uma filha ilegítima. A história, contada no livro “King Corp – O império nunca contado de Juan Carlos I”, foi escrita pelos jornalistas José María Olmo y David Fernández e afirma que o pai de Felipe VI teve uma filha, chamada Alejandra, fruto de uma relação extraconjugal com uma aristocrata.
A obra não apresenta muitos pormenores sobre esta filha ilegítima, que terá nascido no final da década de 70, mas afirma que a sua existência é do conhecimento da família real espanhola e de alguns amigos próximos de Juan Carlos, e que o rei emérito lhe prestava ajuda financeira. Segundo o El Confidencial, que cita o livro, Juan Carlos e a mãe de Alejandra ter-se-ão conhecido quando jovens, através de amigos comuns. A mesma publicação refere que Alejandra trabalhou no mundo da moda. No entanto, Juan Carlos fez questão de negar toda a história.
Contactado pelo jornal El Mundo, referiu: “Não é verdade. Não tenho nenhuma filha chamada Alejandra.” Esta não é a primeira vez que se fala de filhos ilegítimos de Juan Carlos. O mais mediático, Albert Solà, morreu subitamente em outubro passado, aos 66 anos, sem nunca conseguir um teste de paternidade e confirmar assim as suas suspeitas.
Durante a sua luta, Solà conheceu Ingrid Sartiau, uma belga a quem a mãe lhe garantiu ser filha do rei emérito. Os supostos filhos entraram com ações de investigação de paternidade em outubro de 2012, que foram sempre rejeitados pelos tribunais espanhóis.