O cineasta, escritor e jornalista brasileiro Arnaldo Jabor morreu no dia 15 de fevereiro, em São Paulo devido a complicações decorrentes de um derrame que sofreu e que o mantinha internamento desde dezembro passado. Tinha 81 anos.
Referência do "Cinema Novo", Jabor realizou filmes como "Tudo bem" (1978), "O casamento" (1975) e "Eu sei que vou te amar" (1986), que concorreu à Palma de Ouro e valeu o prémio de Melhor Atriz a Fernanda Torres no Festival de Cannes, "Pindorama", em 1971 ou "Toda nudez será castigada" (1973), que ganhou um Urso de Prata no Festival de Berlim e ganhou um prémio no Festival de Gramado (Brasil).
O seu último filme, “A Suprema Felicidade”, foi lançado em 2010.
Entre as suas obras literárias, destacam-se "Pornopolítica" e "Amor é prosa, Sexo é poesia".
Segundo o Globo, o cineasta deixou um filme inédito rodado em São Paulo chamado "Meu último desejo".