Jamie Lee Curtis denunciou um vídeo comercial falso que circulava online utilizando a sua imagem sem autorização. Numa publicação feita no Instagram, a atriz de 66 anos direcionou o seu apelo diretamente ao CEO da Meta, Mark Zuckerberg, pedindo que o conteúdo fosse removido do Facebook.
Segundo a atriz, o vídeo foi criado com inteligência artificial, utilizando imagens reais de uma entrevista que ela concedeu à jornalista Stephanie Ruhle, da MSNBC, sobre os incêndios florestais em Los Angeles. No entanto, o conteúdo foi manipulado digitalmente, com palavras falsas para promover um produto que ela afirma nunca ter aprovado ou sequer conhecer.
"Se eu tenho uma marca, além de ser atriz, autora e ativista, é a de ser conhecida por dizer a verdade, falar as coisas como são e agir com integridade. Este uso indevido da minha imagem, com palavras falsas colocadas na minha boca, mina minha capacidade de realmente expressar minha verdade.", partilhou.
A atriz ainda comentou que já havia tentado todas as vias formais para a remoção do vídeo, sem sucesso, e que decidiu recorrer publicamente a Zuckerberg como último recurso. "Disseram-me que, se pedisse diretamente, talvez você incentivasse a sua equipa a agir."
Poucas horas após o apelo público, Curtis atualizou a publicação com boas notícias: "FUNCIONOU! VIVA A INTERNET! A VERGONHA TEM O SEU VALOR! OBRIGADA A TODOS QUE AJUDARAM A CORRIGIR ESSA SITUAÇÃO!"
O caso reacende o debate sobre o uso ético de inteligência artificial e a necessidade de mecanismos mais eficazes para proteger a imagem pública de indivíduos, especialmente diante do avanço das tecnologias de manipulação digital.