A "fuga" de Harry e Meghan para Vancouver, no Canadá, quando se afastarm da família real, terá saído do bolso dos contribuintes, o que está a levantar grande polémica..
A Canadian Taxpayers Federation, grupo de defesa dos cidadãos que visa reduzir impostos, alega ter tido acesso a documentos que provam que a Real Polícia Montada do Canadá gastou cerca de 37 mil euros em segurança entre os dias 18 de novembro de 2018 e 19 de janeiro de 2020.
“Não é uma quantia pequena, especialmente se considerarmos que foi o dinheiro dos contribuintes que cobriu as contas de um dos casais mais famosos e abastados do mundo. E só mostra custos relacionados com horas extras, viagens, refeições, despesas ocasionais e acomodações”, disse Aaron Wudrick, diretor do grupo, em declarações à Fox News.
Recorde-se que, logo em janeiro, mais de 80 mil canadianos assinaram uma petição para exigir que casal custeasse as suas despesas enquanto estivesse no país.
Harry e Meghan, que sempre deram muita importância à segurança e chegaram a reforçar as medidas na sua mansão em Vancouver para protegê-la dos olhos de curiosos - deixaram clara a intenção de passarem a pagar as suas próprias escoltas recorrendo a um um modelo semelhante ao usado pelo ex-primeiro-ministro Tony Blair, ou seja, reembolsando os contribuintes pela proteção fornecida nos seus compromissos comerciais, que não têm a ver com a realeza.
O governo canadiano anunciou em fevereiro a sua recusa em continuar a suportar os custos de segurança do casamento, através de uma declaração emitida à CBC News, que explicava que, em poucas semanas, a Polícia Montada do Canadá deixaria de protegê-los.
Também à chegada aos Estados Unidos, Donald Trump registiu, via Twitter, que o Estado não ia pagar a segurança do casal ao que este respondeu que nunca pediu esse apoio.