Donald Trump invocou o estatuto de imunidade presidencial para anular a condenação pelo escândalo sexual com a atriz pornográfica Stormy Daniels mas o juiz decidiu rejeitou o recurso para anular a condenação.
A decisão do juiz Juan Merchan anula a possibilidade de proteger o presidente eleito da eventual condenação desta acusação antes da tomada de posse, marcada para 20 de janeiro de 2025
No documento de 41 páginas, o juiz referiu que os "atos decididamente pessoais de Trump de falsificação de registos comerciais não representam perigo de intrusão na autoridade e função do poder executivo". Não tendo os atos em questão caráter oficial, não estão cobertos pela imunidade presidencial.
Em causa está a acusação de pagamentos ocultos à atriz pornográfica, avança a imprensa norte-americana.
Trump foi considerado culpado no processo de "falsificação contabilística agravada para ocultar uma conspiração para perverter as eleições de 2016" e condenado, em maio deste ano, por 34 acusações de falsificação de registos comerciais relativos a um pagamento de 130 mil dólares para silenciar a atriz de filmes adultos, Stormy Daniels, antes das eleições de 2016, quanto a um encontro sexual entre ambos.
Esta foi a primeira vez que um presidente dos Estados Unidos foi condenado ou acusado de um crime.
Dos quatro processos penais contra Donald Trump, este foi o único em que foi realizado um julgamento para o candidato vencedor nas presidenciais, um cenário sem precedentes na história do país.