Angelina Jolie é a protagonista da última edição britânica da Vogue. Na entrevista, feita na villa de 21 milhões de euros, em Los Angeles, que comprou recentemente, a atriz quebra o silêncio e fala de forma aberta sobre os últimos e “difíceis anos” que viveu antes da separação de Brad Pitt, com quem viveu 12 anos, e como a vida da família mudou desde então.
“Queria estar mais próxima do pai dos meus filhos, que está apenas a cinco minutos de distância”, disse a atriz, quatro anos depois do início de uma batalha judicial, que, apesar de não estar ainda resolvida, é hoje mais pacífica.
“Os últimos anos têm sido bastante duros. Estou focada em curar a nossa família”, garante a atriz, que exige a custódia dos filhos do ex-casal – Maddox, de 19 anos, Pax, de 17, Zahara, de 16, Shiloh, de 14, e os gémeos Vivienne e Knox, de 12 –, sendo que o mais velho já tem liberdade para decidir. Otimista quando pensa no futuro, a atriz, de 45 anos, admite que sente que a sua felicidade está a regressar lentamente, “como gelo que derrete ou o sangue a voltar ao meu corpo”.
Porém, diz, “ainda não chegou lá”. Mas espera chegar. “Adoro sentir-me mais velha. Sinto-me muito mais confortável aos 40 anos do que quando era mais nova. Talvez porque a minha mãe não viveu muito, há algo na idade que encaro como uma vitória e não como algo triste.”
Solteira, focada na família, na representação e no seu trabalho como embaixadora das Nações Unidas, Angelina diz que nunca será “uma mãe tradicional”, pois faltam-lhe “qualidades” para tal, mas que os filhos a têm ajudado a cumprir a maternidade da melhor forma.