"Não sou o género de pessoa que toma as decisões que tomei de ânimo leve. Custou-me muito estar numa posição em que senti que tinha de me separar do pai dos meus filhos”, confessou Angelina Jolie numa recente entrevista ao The Guardian a propósito do seu livro, “Know Your Rights”, um guia sobre direitos dos consagrados pelas Nações Unidas. Questionada sobre se temeu pela segurança dos seus filhos, a atriz de 46 anos foi muito clara: “Sim, pela minha família. Por toda a minha família.”

Recorde-se que Pitt foi ilibado das acusações de violência doméstica apesar de ter admitido os seus problemas com o álcool e venceu em maio uma ação em tribunal que lhe garantiu a tão desejada custódia partilhada dos cinco filhos com Angelina Jolie, uma vez que Maddox, o filho mais velho do ex-casal, aos 19 anos, já não constou deste processo.

A atriz confessou ainda que,  aos 21 anos, foi assediada por Harvey Weinstein, o poderoso produtor de Hollywood que cumpre 23 anos de prisão por violação e abuso sexual na esteira das acusações que geraram o movimento MeToo. “Nunca mais quis estar associada ou trabalhar com o Weinstein. Por isso foi difícil para mim quando o Brad o fez”, assumiu.

Brad Pitt trabalhou com Harvey Weinstein no filme Killing Them Softly, em 2012, tendo, segundo revelou Angelina, conhecimento do caso de assédio sexual. "Discutimos sobre isso. Claro que magoou", admitiu a atriz.