Sean “Diddy” Combs, que foi detido há três dias por agentes federais no átrio de um hotel em Manhattan e está sob custódia federal no âmbito de uma investigação sobre tráfico sexual das autoridades federais de Nova Iorque, viu novamente o pedido de fiança ser rejeitado após terem sido divulgadas mensagens de texto que enviou à ex-namorada Cassie Ventura, que em novembro interpôs um processo acusando o produtor de agressão sexual.
Na sua segunda aparição no tribunal, o artista propôs uma fiança 50 milhões de dólares para ser libertado do Centro de Detenção Metropolitano de Brooklyn. No entanto, o tribunal federal rejeitou o apelo.
Foi na tentativa de reforçar o argumento de que Diddy deveria permanecer na prisão até o julgamento, que a promotoria divulgou supostas trocas de mensagens de texto que ele enviou à sua ex-namorada. As mensagens enviadas por Diddy a Ventura no tribunal diziam: “Liga-me, a polícia está aqui. Eu tenho seis filhos. Liga-me. Estou cercado. Vais-me abandonar sozinho".
Depois da queixa de Cassie, surgiram pelo menos nove outros processos civis e uma investigação federal o que levou a que no dia 17 de setembro o artista fosse foi detido por extorsão, conspiração e tráfico sexual numa acusação federal que alega que ele “abusou, ameaçou e coagiu vítimas” desde pelo menos 2008 até ao presente.
O rapper declarou-se inocente das acusações de extorsão, tráfico sexual e fornecimento de transporte para prostitutas. Em defesa de Diddy, o seu advogado, Marc Agnifilo, afirmou que o seu cliente é “um homem inocente, sem nada a esconder”.