Depois de dois AVC, Alain Delon de 86 anos evidenciou "a partir de uma certa idade, uma pessoa tem o direito de sair tranquilamente". Esta decisão foi confirmada pelo filho Anthony Delon, em entrevista à revista francesa "Le Point" e à RTL, a propósito do lançamento do livro autobiográfico “Entre chien et loup” (“Entre cão e lobo”) onde recorda episódios da sua infância e aborda a relação com pais. Anthony Delon frisou que tomará os procedimentos necessários quando o pai assim o determinar.
O ex-ator e empresário, que anunciou o fim da carreira em 2017, sofreu um duplo AVC em 2019 e diz que está cansado da velhice e das doenças.
Anthony Delon lembrou que a mãe, Nathalie, morreu em janeiro de 2021, de um cancro no pâncreas, aos 79 anos e quis optar pela eutanásia, contudo, morreu antes de conseguirem efetivar o procedimento . “Sim, acompanhei a minha mãe. E é verdade que ela decidiu morrer como viveu, ou seja, quando decidiu, optou pela eutanásia (...) felizmente, não recorremos ao procedimento. Digo felizmente, porque tudo estava pronto. Nós tínhamos a pessoa [para o fazer]”.
Em entrevistas recentes, o antigo galã referiu que é a favor da eutanásia e, vivendo na Suíça, onde a prática é legal, considera ser “a coisa mais lógica e natural a fazer”.
Numa entrevistas a uma televisão local, citada pelo expresso, Alain Delon disse que “a partir de uma certa idade, uma pessoa tem o direito de sair tranquilamente, sem passar por hospitais, injeções e o resto…”