A hashtag #PrayForAmazonas está entre os assuntos mais comentados no Twitter de todo o mundo com centenas de milhares de publicações sobre o tema, devido aos recentes incêndios que se espalham pela região amazónica.
Segundo o Globo, dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelam um aumento de 83% no número de incêndios florestais no Brasil entre 1 de janeiro e 19 de agosto em comparação com o mesmo período do ano passado.
Os estados mais afetados até o momento foram o Mato Grosso e o Pará. O Amazonas foi o terceiro no ranking de queimadas neste ano. Entre 2018 e 2019, houve um aumento de 146% de incêndios florestais.
68 incêndios foram registrados em territórios indígenas e áreas de conservação somente nesta semana, a maioria deles na região amazônica.
As imagens dos fogos alastrando pela região estão a gerar grande choque pelo mundo fora.
Jair Bolsonaro, Presidente do Brasil, declarou, esta terça-feira, reagiu de forma abrupta: "Agora estou a ser acusado de incendiar a Amazónia. Nero! É o Nero a por fogo a Amazónia (...) estamos apenas na época das queimadas", comentou que fazendo alusão ao imperador responsável pelo incêndio que devastou a cidade de Roma.
No dia seguinte, Bolsonaro disse que as queimadas florestais no país teriam mão “criminosa” nesta quarta e insinuou que as ONG que atuam na proteção ambiental podem estar envolvidas em incêndios ilegais. “Pode haver – não estou afirmando – uma ação criminosa dessas ONGs para chamar a atenção precisamente contra mim, contra o governo do Brasil. Esta é a guerra que enfrentamos. Faremos todo o possível e impossível conter o fogo criminoso ”.