Harvey Weinstein foi condenado esta quinta-feira, 23 de fevereiro, a 16 anos de prisão em Los Angeles pela violação e agressão sexual em 2013 de uma modelo europeia num hotel em Beverly Hills.
O ex-produtor e estrela de Hollywood, de 70 anos, foi condenado em dezembro por violação e duas agressões sexuais. Enfrentou até 18 anos adicionais de prisão por esses crimes, mas acabou por ser condenado a 16 anos de prisão. Este caso envolveu quatro mulheres, incluindo Jennifer Siebel-Newsom, mulher do governador da Califórnia, Gavin Newsom. Elas acusaram, durante quatro semanas de audiências, o produtor de tê-los forçado a fazer sexo em hotéis de Beverly Hills e Los Angeles entre 2004 e 2013.
Harvey Weinstein já cumpre uma pena de 23 anos de prisão após condenação em Nova Iorque em 2020 por factos semelhantes e da qual recorreu. Ele também apelou da sua condenação na quinta-feira em Los Angeles.
Como lembra o Le Parisien, o antigo todo poderoso de Hollywood "caiu de seu pedestal após investigações da imprensa em 2017, que o acusaram de se comportar como um 'predador' sexual". Essas revelações estiveram na origem do movimento #MeToo, que visava libertar as vozes das mulheres sobre a violência sexual e de género. Quase 90 mulheres, incluindo as atrizes Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow e Rosanna Arquette, acusaram Harvey Weinstein de assédio, agressão sexual ou violação.