Brad Pitt assumiu que encontrou apoio nos Alcoólicos Anónimos (AA) durante uma fase muito conturbada – a altura em que se separou de Angelina Jolie, em 2016 numa conversa íntima com Dax Shepard no podcast Armchair Expert, ator que conheceu precisamente numa dessas reuniões.
“Estava de joelhos, mesmo em baixo. Estava aberto a tudo. Tentava tudo o que me sugerissem. Foi um período difícil. Precisava de reiniciar. Precisava de acordar para certas coisas”, confessou.
Pitt, agora com 61 anos, descreveu a experiência nos AA como “incrível”, elogiando a forma como os homens no grupo partilhavam histórias com honestidade, dores e até humor. “Foi algo muito especial”, disse, emocionado.
Apesar de admitir que entrou no grupo com alguma timidez, Brad contou que rapidamente se sentiu acolhido e, com o tempo, passou até a aguardar com expectativa os encontros. “Tornaram-se algo que eu ansiava.”
Além disso, Pitt revelou que procurou também ajuda na terapia, com a mesma atitude de entrega. “Quando comecei a terapia, foi logo: ‘Fiz isto, fiz aquilo, e mais isto e aquilo’... estava desesperado”, admitiu.
Sempre direto, Brad reconheceu os seus defeitos – referiu-se até a si próprio como um “teimoso do caraças” – mas também mostrou maturidade ao falar sobre a sua evolução pessoal: “Quando meto os pés pelas mãos, sou bom a assumir a responsabilidade. E depois tento perceber: ‘O que faço com isto? Como posso corrigir? Como evitar que volte a acontecer?’”
Com o charme de sempre, mas agora mais introspectivo e humilde, Brad Pitt mostra que há vida para lá dos bastidores de Hollywood – e que a mudança começa dentro de nós.