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Internacional
Nova biografia de Freddie Mercury revela 'filha secreta'
Ainda há quem não saiba: Freddie Mercury não era o verdadeiro nome do vocalista dos Queen, que nasceu Farrokh Bulsar
Redação Lux em 27 de Maio de 2025 às 16:28

Foi recentemente anunciada uma nova biografia de Freddie Mercury que promete revelar aspetos inéditos e surpreendentes da vida do icónico vocalista dos Queen. Intitulado Love, Freddie, o livro é da autoria de Lesley-Ann Jones — já conhecida por outras três biografias sobre o cantor — e tem lançamento marcado para setembro. Desta vez, a narrativa ganha uma dimensão particularmente íntima, ao incluir o testemunho de uma mulher de 48 anos, identificada apenas como “B”, que afirma ser filha secreta do artista.

"Ele adorava-me e cuidava de mim como se eu fosse um tesouro": essas palavras abrem o primeiro capítulo da nova biografia sobre Freddie Mercury. A frase é atribuída a uma mulher de 48 anos, identificada apenas como “B”, que afirma ser filha biológica do lendário vocalista dos Queen. 

Segundo revelou a autora ao Daily Mail, o livro tem como base 17 cadernos de anotações que “B” alega terem sido escritos por Mercury entre 1976 e 1991. Embora inicialmente cética quanto à veracidade da história, Jones acabou por acreditar na autenticidade dos documentos por dois motivos principais: a mulher não buscava fama nem compensação financeira, e os diários revelavam um nível de detalhe impressionante.

De acordo com a biografia apresentada, Freddie Mercury teria começado a escrever os diários ao saber que seria pai — resultado de uma relação extraconjugal com a mulher de um amigo próximo. A criança, criada por esse casal, sempre soube quem era seu verdadeiro pai. “B” garante que o artista foi presente em sua vida, mantendo contato constante e visitando-a sempre que possível, mesmo durante turnês ou sessões de gravação.

A existência da filha era conhecida apenas por um grupo íntimo: a família direta de Freddie, os restantes membros da banda Queen e Mary Austin — ex-noiva, amiga próxima e principal herdeira do cantor.

Estima-se que os diários contenham cerca de 555 mil palavras, cobrindo episódios da infância de Freddie em Zanzibar (quando ainda era Farrokh Bulsara), a sua educação num colégio interno na Índia e a mudança da família para o Reino Unido. Os cadernos também trazem relatos sobre a intensa vida que levava como estrela do rock, além de mensagens dirigidas a “B”, com a recomendação de que só fossem lidas após os 25 anos dela.

A última anotação data de 31 de julho de 1991, poucos meses antes da sua morte causada por uma pneumonia relacionada com a SIDA. Mercury teria entregue os cadernos à filha quando ela tinha 15 anos.

O encontro entre “B” e Lesley-Ann Jones aconteceu apenas em 2022, na cidade suíça de Montreux, onde o cantor passou parte da sua vida. Desde então, as duas colaboraram durante mais de três anos e meio na análise dos manuscritos para construir esta nova biografia. Atualmente, “B” trabalha na área da saúde e é mãe.

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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