Depois da polémica entrevista dada por Meghan a Oprah, em março, em que a mulher de Harry arrasou a família real, expondoracismo, difamação, total falta de apoio e pensamentos suicidas; a família real britânica tem novas razões para se inquietar com o anúncio feito pelo príncipe Harry sobre a publicação de um livro de memórias, uma obra que promete ser “totalmente verdadeira”.
O duque de Sussex anunciou que lançará o livro no final de 2022, garantindo a partilha do “relato das experiências, aventuras, perdas e lições de vida” que o moldaram. “Não estou a escrever isto como o príncipe que nasci, mas como o homem que me tornei. Estou profundamente grato pela oportunidade de partilhar o que aprendi ao longo da minha vida e animado para que as pessoas leiam um relato em primeira mão da minha vida que seja preciso e totalmente verdadeiro”, assinalou Harry através de comunicado.
O filho mais novo de Carlos e Diana, que renunciou ao seu papel como membro ativo da família real britânica em janeiro de 2020, vive na Califórnia, com a mulher, o filho Archie, de dois anos, e a filha, Lilibet, nascida no dia 4 de junho, já em terras americanas. Harry deslocou-se a Inglaterra sozinho no final do mês de junho para a inauguração da estátua de Diana, no Palácio de Kensington, em Londres mas esse que deveria ser um momento de união, mostrou a fragilidade da relação entre os dois irmãos depois de Harry de ter dado várias entrevistas com farpas lançadas à família e nomeadamente, ao pai de ambos, o príncipe Carlos, que denunciou como culpado de toda a dor que sente desde a infância.
Ainda assim, Harry parece disposto a salvaguardar as tradições e declarou o desejo de que a filha Lilibet seja batizada em Windsor na presença da rainha, esperando até que as circunstâncias da pandemia permitam fazê-lo. A acontecer, esta será a primeira visita de Meghan a solo britânico desde o Megxit, já que a duquesa não compareceu ao funeral do príncipe Philip, avô de Harry, devido à gravidez.