O rapper Kanye West, que mudou o nome para Ye, sofre as consequências das suas recentes declarações antissemitas. Após a Creative Artists Agency ter anunciado que não representará mais o artista e o estúdio MRC ter decidido pararr com a distribuição de um documentário sobre West, a marca Adidas encerrou a sua a sua parceria com o rapper pondo fim a uma relação que começou há sete anos com o lançamento da linha Adidas Yeezy.
“A Adidas não tolera antissemitismo e qualquer outro tipo de discurso de ódio. Os comentários e ações recentes de Ye foram inaceitáveis, odiosos e perigosos, e violam os valores da empresa de diversidade e inclusão, respeito mútuo e justiça”, informou a empresa através de comunicado.
O cantor fez comentários controversos sobre o movimento Black Lives Matter e na sequência publicou uma sequência de prints de uma conversa Diddy onde afirmava que o colega era "controlado por judeus". Após a publicação ter sido bloqueada no Instagram, West questionou no Twitter a atitude de Mark Zuckerberg, dono do grupo Meta e em seguida, escreveu "death con 3 com o povo judeu”.
"Death con 3" refere-se ao termo militar "defcon" que mede cinco níveis de intensidade de uma ameaça à segurança nacional, sendo 5 o mais baixo e 1 o mais alto.
O tweet sugere que algum tipo de ameaça ao povo judeu e foi também bloqueado no Twitter.
Kim Kardashian, ex-mulher de Kanye West, reagiu nas redes sociais: “Discurso de ódio nunca é ok ou perdoável. Eu estou com a comunidade judaica e peço que a terrível violência e retórica de ódio contra eles tenha seu fim imediato”.