Diane Keaton saiu em defesa de Woody Allen, acusado de abuso sexual por sua filha adotiva.
A atriz, que trabalhou em vários filmes emblemáticos de Woody Allen e chegou a ter um relacionamento amoroso com o realizador, afirmou que não acredita que Allen tenha abusado da filha, Dylan Farrow, e convida a rever a entrevista que o cineasta deu ao programa "60 Minutos", altura em que vieram a lume as acusações.
“Woody Allen é meu amigo e eu continuo a acreditar nele. Talvez seja interessante assistir à entrevista de 1992 no 60 Minutes e ver o que vocês acham”, escreveu Diane esta segunda-feira e no Twitter.
Recorde-se que nos anos noventa, Woody Allen foi investigado na sequência das acusações e considerou-se que não havia indícios para prosseguir com o caso. Uma equipa de médicos e psicólogos do Hospital Yale-New Haven, acionada pelos investigadores do New York State Child Welfare (responsável por averiguar crimes dessa natureza), concluiu que não houve abuso e o cineasta nunca foi formalmente acusado.
Recentemente, na esteira do movimento #MeToo, Dylan Farrow, filha adotiva de Allen com a sua ex-mulher Mia Farrow, voltou às acusações de abuso sexual na sua infância.
Diane Keaton destaca-se nesta sua defesa do realizador, já que nos últimos tempos vários atores como Timothee Chalamet e Rebecca Hall disseram que iam doar os seus salários renegando o dinheiro ganho com Woody Allen.
Outros como Colin Firth, Greta Gerwig e Mira Sorvino, afirmaram estar arrependidos por terem trabalhado com Woody Allen.
Já Alec Baldwin, que entrou em três filmes do realizador, reagiu expressando o seu apoio a Woody Allen. O ator considerou a acusação "injusta e triste para mim" e lembrou que trabalhar com Allen foi "um dos privilégios" da sua carreira.
Woody Allen is my friend and I continue to believe him. It might be of interest to take a look at the 60 Minute interview from 1992 and see what you think. https://t.co/QVQIUxImB1
— Diane Keaton (@Diane_Keaton) January 29, 2018