Quase dois meses após o ataque que dizimou a redação do Charlie Hebdo, em Paris, a publicação regressa aos quiosques esta quarta-feira, «independentemente das ameaças que pairam sobre o jornal», disse à Lusa Corinne Rey, sobrevivente do ataque de 7 de janeiro.
Em entrevista à Lusa por telefone, a desenhadora conhecida como «Coco» explicou que os colaboradores do Charlie Hebdo estão «sob proteção» [policial] e lembrou que «as ameaças contra Zineb El Rhazoui, contra Riss e contra o próprio jornal continuam presentes» mas insistiu na necessidade de «não ceder ao medo».
Lusa