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Internacional
Caso Joana: Leonor Cipriano novamente ouvida
Leonor Cipriano
Redação Lux  com IP em 10 de Dezembro de 2009 às 10:37
Leonor Cipriano regressou, esta qurta-feira, ao Tribunal de Execução de Penas de Évora, numa diligência solicitada pela 5.ª secção do Supremo Tribunal de Justiça.

A mãe de Joana apresentou-se no tribunal sozinha sem a presença do advogado, Marcos Aragão Correia.

O interesse do tribunal focou-se na declaração por escrito assinada por Leonor, em Janeiro, onde negava qualquer responsabilidade pela morte da filha.

Nessa declaração Leonor Cipriano afirmava que teria sido convencida pelo irmão, João Cipriano, a entregar a filha a um casal estrangeiro a troco de dinheiro.

Esta quarta-feira, a mãe de Joana recordou à juíza o dia de 12 de Setembro de 2004.

A nova versão explica que a menina saiu de casa às 20h00 para se dirigir à pastelaria Célia, localizada na Figueira. Mas Joana não saiu sozinha. O tio, João Cipriano, saiu atrás dela.

O irmão acabou por regressar a casa cerca de uma hora e meia depois, mas já sem a menina. Não teria conseguido entregar a criança ao casal de desconhecidos, já que não tinham o valor do dinheiro combinado, e que se terá descontrolado:

«Disse-me que mandou os gajos embora e então a Joana começou a dizer que ia contar tudo. Seguiu-se uma estalada e depois outra e outra porque a menina protestava cada vez mais. Finalmente descontrolou-se e Joana acabou por morrer», afirmou Leonor.

No seguimento desta declaração o advogado de Leonor interpôs um recurso extraordinário para o supremo Tribunal de Justiça onde solicitou a repetição do julgamento.

O Supremo admitiu o recurso e ordenou várias diligências entre as quais novas inquirições a Leonor e João Cipriano.
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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