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Internacional
Redação Lux  com CSS em 23 de Maio de 2016 às 15:33
Ana Hickmann: "Tive a certeza de que iria morrer"
1/3 - Ana Hickmann Foto: DR
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Ana Hickmann viveu momentos de terror este fim-de-semana, num hotel em Minas Gerais. Rodrigo Augusto de Pádua, um fã da apresentadora, entrou armado no quarto onde esta estava hospedada com os cunhados, Giovana e Gustavo, e ameçou matá-los.

Ao príncipio, Ana, de 35 anos, pensou tratar-se de uma tentativa de assalto, mas rapidamente percebeu que corria perigo de vida e desmaiou.

"Achei que era um arrastão. Eu estava pronta para mandar ele levar tudo. Celular, computador... Mas ele começou a me ofender, a me humilhar. Falava que me conhecia, que eu sabia quem ele era e que eu tinha acabado com a vida dele. Isso com a arma o tempo todo apontada pra mim. Pela primeira vez eu senti medo e tive certeza de que eu ia morrer. Eu tentava explicar pra ele que eu não o conhecia, que eu tenho problema de memória, mas não adiantava. Ele falava: 'Você sabe, sua piranha. Você sabe quem eu sou. Confessa pra eles o que a gente teve. Único jeito de você sair viva daqui é confessando", recordou Ana, sem conseguir conter as lágrimas. 

"Eu fiquei muito nervosa e não tinha mais argumentos para falar com ele. Na última vez que eu olhei, ele apontou o (revólver) 38 na altura da minha cabeça. Eu perdi o controle do meu corpo e caí no colo da minha cunhada. Durou poucos segundos. Eu levantei com um estrondo e com o rosto quente. A bala passou ao lado da minha cabeça. Tenho certeza que minha cunhada jogou o corpo em cima de mim para me proteger", contou.

Nesse momento, Gustavo conseguiu desarmar o agressor e acabou por atingi-lo mortalmente.

“Era a minha obrigação de homem com duas mulheres no quarto. Não quero que digam que sou herói. (...) (Ele) Falava várias loucuras. Dizia por exemplo que a Ana Hickmann mandava beijos com biquinho nas redes sociais especialmente para ele. Disse que uma vez ele elogiou um vestido amarelo no Instagram e no outro dia ela estava usando aquele vestido, que aquilo tudo era para ele. Enquanto isso, apontava o revólver 38 carregado de balas. (...) Desceu uma cortina preta na minha cabeça, não dá para pensar em nada. (...) Peguei a arma e dei dois tiros na cabeça dele. Enquanto isso, Ana e Giovanna correram para fora do quarto. Em algum momento, ele deu dois tiros. A Ana não foi atingida, mas uma das balas acertou a Giovana. Nesse momento o cabelereiro da Ana estava chegando. Ele pegou a Giovanna e colocou ela dentro de um táxi e levou para o hospital. Se não fosse ele, ela estaria morta. (...) Foi tudo desesperador. Não tenho nenhum remorso de ter matado. Antes ele do que eu. Íamos todos morrer. Depois soube, pela dona do showroom, que ele havia tentado se credenciar como lojista para o evento. Ele ia matar todo mundo, essa era a clara ideia dele", contou Gustavo à "Veja".

 

 

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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