O corpo do argentino Juan Manuel Fangio, cinco vezes campeão do Mundo de Fórmula 1, foi exumado duas décadas após a sua morte para que se façam testes de paternidade em dois processos diferentes.
Dois homens alegam que Fangio era seu pai, reclamando, por isso, parte da herança que deixou a uma fundação e a um museu com o seu nome.
Cumprindo as ordens de um tribunal de Buenos Aires, o corpo do antigo piloto foi removido do túmulo familiar e levado para a morgue para peritos forenses recolherem amostras do seu ADN.
Fangio morreu em 1995, com 84 anos, sem ter casado ou declarado algum filho: ainda assim, os seus biógrafos revelaram que manteve uma relação de duas décadas com uma mulher de nome Andrea Berruet.
Oscar Espinoza, filho de Andrea Burruet, que chegou a competir, enquanto júnior, no circuito europeu da Fórmula 3, foi um dos homens que reclamou a paternidade de Fangio, sendo o outro Ruben Vazquez.