Maitê Proença fez uma reflexão sobre a polémica de José Mayer acusado pela figurinista Su Tonami de assédio sexual.
A atriz começa por evidenciar:
"Zé Mayer é meu amigo, eu gosto dele e é muito ruim ver os amigos sendo achincalhados. Esta história toda não cola na imagem que fiz dele ao longo de mais de 35 anos".
Face à confirmação e ao pedido de desculpas por parte do ator que foi chacinado na praça pública, a atriz corrobora que os comportamentos do ator "são atitudes inadmissíveis".
Maitê Proença questiona o condicionamento da “geração machista” a que se referiu o ator no seu comunicado alvitrando que José Mayer tenha agido assim "por sentir que esteja perdendo o apelo do galã desejado por todas, jovens e maduras. Talvez esteja internamente enraivecido com essa traição do Tempo, de que nem os galãs se safam. Foi descontar na juventude da menina e fez feio.”
A atriz, contudo, reprova o que chama de "histeria midiática":
“Agora, como tudo nessa era da histeria midiática, há exageros. Temos que situar os fatos. Nós não estamos nos EU, aquele país construído por Pilgrims e Quakers puritanos. Aqui a construção da moral foi outra. A moça passa na obra, os rapazes gritam gostosa, ela ri e rebola ainda mais. Tira de letra! Além disso, o meio artístico é mais permissivo que outros. Quem entra ali tem que ser casca grossa. Ali a moça escuta e dá o troco com graça ou com tapa, mas se vira. Tem que haver um grau de tolerância, ou a vida fica rígida e chata.”