Amal Alamuddin, que se tornou conhecida no mundo inteiro, muito recentemente, ao ter conquistado o coração do ator George Clooney, é agora notícia por razões mais delicadas.
Perscrutada a vida da noiva de Clooney foi descoberto que a advogada britânica representa Abdullah al Senussi, antigo homem forte do regime líbio, que foi chefe de espionagem de Muammar Khadaffi, acusado de tortura e vários crimes contra a humanidade.
Amal Alamuddin assumiu a defesa do líbio num caso contra o Tribunal Criminal Internacional (TCI) em que este era acusado de crimes de guerra e crimes contra a humanidade.
Alamuddin contesta que seja o TCI e não o Tribunal de Haia a julgar o sue cliente argumentando, entre outras coisas, que a prova mais evidente de que a Líbia não tem condições para fazer um julgamento justo é o facto de nunca lhe ter sido permitido ver ou falar com o seu cliente nos últimos meses.
O julgamento já começou e decorre na prisão de Al Hadba.
Este não é contudo o único caso polémico em que Amal Alamuddin, especializada em diretos humanos, conselheira de Kofi Annan, ex-secretário-geral da ONU e representante de Julian Assange, assume.
A noiva de Clooney já representou o rei do Bahrain, Hamad bin Isa al-Khalifa, acusado também de tortura sistemática e repressão.